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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AL-CE: Duquinha denuncia sucateamento das Forças Armadas no Dia do Soldado



O deputado acarauense, Manoel Duca (PRB), denunciou ontem, quinta-feira (25), em que se comemorou a passagem do Dia do Soldado, a precária estrutura do Exército, Aeronáutica e Marinha do Brasil. Durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa, ele destacou a necessidade de serem criados novos pelotões e de se modernizar o armamento das corporações. 


Segundo Manoel Duca, existem apenas 25 agrupamentos atuando nos nossos 23 mil quilômetros de fronteira (marítima e terrestre). O parlamentar considera a Amazônia o perímetro mais preocupante, pelo fato de estar próximo das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc). 

Na Guiana Francesa e Suriname, o deputado revelou que o número de homens é insuficiente para os mais de dois mil quilômetros de fronteira. “O soldado se doa por inteiro; doa sua vida para que as outras possam florescer. É uma servidão que transcende a própria existência”, considerou. 

O republicano informou que 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional é gasto com as Forças Armadas. Desse percentual, 85% são destinados somente para o pagamento de pessoal. Os demais 15% são utilizados na manutenção da estrutura existente e aquisição de equipamentos. 

Manoel Duca frisou que o Brasil teve o 11º maior orçamento militar do planeta em 2010, com R$ 29 bilhões executados. Contudo, chega a faltar até gasolina para alguns veículos. A maior cifra é dos Estados Unidos, com investimentos da ordem de R$ 687 bilhões. “Na fronteira, de um pelotão para o outro, dá quase 400 quilômetros. O armamento é de 42 anos atrás”, criticou. 

Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PR) considerou o Exército como uma das instituições de maior credibilidade do País. “Com todas as dificuldades, o soldado está pronto para doar sua vida à defesa da Pátria a qualquer momento. Ele vive em função desse ideal”, frisou. 

Já o deputado Fernando Hugo (PSDB) lembrou do Golpe de 1964, quando militares impediram a instalação do regime comunista no Brasil. “É graças a esse movimento que vivemos a democracia hoje", encerrou.

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