ACARAÚ SEM TERMINAL RODOVIÁRIO, ATÉ QUANDO?

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

ACARAÚ: Vereador da base aliada do prefeito, descontente, solta o verbo

 
 “O governo municipal está reduzido a três indivíduos que determinam, que dominam. Eu estou aqui defendendo o interesse da sociedade”. Isso foi dito pelo Vereador Paulo Rocha (PSB), na Câmara Municipal de Acaraú, na última sexta-feira (05), na primeira sessão legislativa do segundo semestre deste ano. Paulo Rocha fez, na tribuna, uma crítica ao poder que seria concedido, na Prefeitura, "a meia dúzia", que ocasionaria equívocos e erros inclusive em licitações. Conforme o Vereador, alguns assessores “batem no peito e afirmam que tem mando na Prefeitura, dizendo ‘eu sou o dono deste poder’. Aí falta muita maturidade, falta muito compromisso, falta muito pé no chão”.
O parlamentar ainda alfinetou Secretários municipais, que conforme declarou, agem com soberba e orgulho. A eles, pediu que “parem de agir com autoritarismo, com arrogância”. E fala de seu desejo que Acaraú mude o quadro de assessores do Executivo, “o mais rápido possível”.
Para aqueles que dizem que Paulo Rocha participa do Governo Municipal, o parlamentar questionou “como eu participo do Governo, se há projeto de lei que só tomo conhecimento na Câmara Municipal?” O parlamentar destacou que “da forma como esse governo está, eu não apóio”. E num discurso exaltado afirmou que “não defendo centralismo, casta, autoritarismo. Eu sou contra tudo isso. Esse governo que se dizia popular e se tranca lá na Prefeitura com cadeados e eu não tenho acesso”. Paulo Rocha chegou a pedir a Deus que esse quadro seja modificado o mais rápido possível.
O vereador dá um recado aos assessores “soberbos” do governo municipal: “aos que acham que o poder é eterno, existem os órgãos controladores, os órgãos fiscalizadores, que não poupam ninguém. Quem tiver erro vai ter que pagar. Mas a sociedade não pode pagar pelas aberrações cometidas”. Ele não especificou que “aberrações” seriam essas, apesar de afirmar que existam.
Paulo Rocha defendeu que a Prefeitura tenha um diálogo mais constante com os sindicatos, com as associações, enfim, pediu uma administração que aja em conformidade com os interesses populares. Declarou que enquanto esteve à frente da Secretaria de Educação, teve um amplo diálogo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsep). 

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