O Ceará colheu 987.484 toneladas de grãos e oleaginosas nos primeiros oito meses deste ano, o equivalente a 75,12% do 1,314 milhão de toneladas previsto para até dezembro. De janeiro a agosto, foram recolhidas 543.806 toneladas de frutas frescas, o equivalente a 49,36% do 1,1 milhão de toneladas estimadas para 2011. Os quantitativos foram calculados a partir do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgados ontem, pelo Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA-CE), do IBGE.
Com grande parte das culturas de sequeiro já saindo do campo, o levantamento revela que a estimativa de produção de grãos será 9,17% inferior à previsão inicial de 1,44 milhão de toneladas estimadas pelo GCEA-CE, no início deste ano.
"Nos meses seguintes, ainda poderemos ter uma redução, (em relação à projeção de janeiro) porque ainda há lavouras e frutas para serem colhidas", informa a secretária do GCEA-CE, Regina Dias.
Safra irrigada
"A safra de sequeiro estando praticamente definida, os olhares voltam-se, então, para a safra irrigada e é fundamental observar o volume armazenado nos açudes, pois esta informação fornece subsídios para se avaliar a oferta de água a ser utilizada na irrigação", alerta o relatório do IBGE.
Segundo o documento, das 11 bacias hidrográficas, seis estão com a capacidade do volume armazenado abaixo de 60% (Banabuiú, Litoral, Acaraú, Coreaú, Curu e Metropolitana).
No cômputo estadual, o Ceará apresenta 60,59% dos 18,1 bilhões de metros cúbicos de capacidade de armazenamento de água, o correspondente a 11 bilhões de metros cúbicos. Apesar desse cenário, Regina Dias avalia que, mesmo com possíveis retrações na produção, a safra agrícola de 2011 será recorde na história do Ceará.
Milho e feijão
Das 987.484 mil toneladas de grãos colhidas neste ano, 622.631 toneladas, o equivalente a 63%, são de milho e 244.163 toneladas, ou 24,7%, são de feijão-de-corda de primeira safra, cuja colheita já foi concluída. Pelos cálculos do GCEA, ainda há cerca de 288.850 toneladas de milho a serem retiradas no Estado. "Com problemas de armazenamento e sem informações de mercado, muitos produtores deixam o milho secar no pé (na própria planta), para colherem à medida em que vão precisando", explica Dias.
Quanto ao feijão, acrescenta, ainda há quase 15 mil toneladas para serem coletadas, já que o cultivo do feijão de corda de 2ª safra, começa em julho e se estende até dezembro. Até o dia 26 de agosto último, apenas 342 toneladas, cerca de 2% dessa cultura haviam sido colhidas.
Frutas frescas
No grupo das frutas secas, composto por 18 produtos, os produtores do Ceará ainda esperam colher 557.719 mil toneladas até o fim do ano. Se confirmada a previsão feita pelo GCEA-CE, o Estado fechará o ano com 1.101.525 toneladas produzidas em 2011, quantidade 7,81% inferior às 1.021.709 toneladas colhidas em 2010.
Do total somado até agosto último, 295.673 toneladas são de banana de sequeiro e irrigada, o que representa 45% do total de frutas frescas produzidas no Estado este ano. De maracujá, foram colhidas 125.510 toneladas e de mamão Formosa e Havaí, 72.616 toneladas.
Próprias do segundo semestre, as culturas de melão devem produzir 143.545 toneladas neste ano, enquanto a safra do caju deve resultar em 164.842 toneladas de castanha, com perspectivas de aumento de 0,42%, sobre a projeção inicial de janeiro e de 316,31% maior do que as 39.596 toneladas registradas no ano passado. O CCEA prevê ainda, colheita de 10,6 milhões de abacaxis e de 154.514 cocos-da-baía este ano.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
Com grande parte das culturas de sequeiro já saindo do campo, o levantamento revela que a estimativa de produção de grãos será 9,17% inferior à previsão inicial de 1,44 milhão de toneladas estimadas pelo GCEA-CE, no início deste ano.
"Nos meses seguintes, ainda poderemos ter uma redução, (em relação à projeção de janeiro) porque ainda há lavouras e frutas para serem colhidas", informa a secretária do GCEA-CE, Regina Dias.
Safra irrigada
"A safra de sequeiro estando praticamente definida, os olhares voltam-se, então, para a safra irrigada e é fundamental observar o volume armazenado nos açudes, pois esta informação fornece subsídios para se avaliar a oferta de água a ser utilizada na irrigação", alerta o relatório do IBGE.
Segundo o documento, das 11 bacias hidrográficas, seis estão com a capacidade do volume armazenado abaixo de 60% (Banabuiú, Litoral, Acaraú, Coreaú, Curu e Metropolitana).
No cômputo estadual, o Ceará apresenta 60,59% dos 18,1 bilhões de metros cúbicos de capacidade de armazenamento de água, o correspondente a 11 bilhões de metros cúbicos. Apesar desse cenário, Regina Dias avalia que, mesmo com possíveis retrações na produção, a safra agrícola de 2011 será recorde na história do Ceará.
Milho e feijão
Das 987.484 mil toneladas de grãos colhidas neste ano, 622.631 toneladas, o equivalente a 63%, são de milho e 244.163 toneladas, ou 24,7%, são de feijão-de-corda de primeira safra, cuja colheita já foi concluída. Pelos cálculos do GCEA, ainda há cerca de 288.850 toneladas de milho a serem retiradas no Estado. "Com problemas de armazenamento e sem informações de mercado, muitos produtores deixam o milho secar no pé (na própria planta), para colherem à medida em que vão precisando", explica Dias.
Quanto ao feijão, acrescenta, ainda há quase 15 mil toneladas para serem coletadas, já que o cultivo do feijão de corda de 2ª safra, começa em julho e se estende até dezembro. Até o dia 26 de agosto último, apenas 342 toneladas, cerca de 2% dessa cultura haviam sido colhidas.
Frutas frescas
No grupo das frutas secas, composto por 18 produtos, os produtores do Ceará ainda esperam colher 557.719 mil toneladas até o fim do ano. Se confirmada a previsão feita pelo GCEA-CE, o Estado fechará o ano com 1.101.525 toneladas produzidas em 2011, quantidade 7,81% inferior às 1.021.709 toneladas colhidas em 2010.
Do total somado até agosto último, 295.673 toneladas são de banana de sequeiro e irrigada, o que representa 45% do total de frutas frescas produzidas no Estado este ano. De maracujá, foram colhidas 125.510 toneladas e de mamão Formosa e Havaí, 72.616 toneladas.
Próprias do segundo semestre, as culturas de melão devem produzir 143.545 toneladas neste ano, enquanto a safra do caju deve resultar em 164.842 toneladas de castanha, com perspectivas de aumento de 0,42%, sobre a projeção inicial de janeiro e de 316,31% maior do que as 39.596 toneladas registradas no ano passado. O CCEA prevê ainda, colheita de 10,6 milhões de abacaxis e de 154.514 cocos-da-baía este ano.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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