A fachada principal do Hospital Municipal Dr. Moura Ferreira, em Acaraú (CE), região Norte do Estado, está sendo reformada. As obras que se iniciaram na semana passada, incluem a colocação de rampas de acesso e o embelezamento do espaço. A reforma é financiada pela entidade filantrópica mantenedora da unidade, a Sociedade Acarauense de Proteção e Assistência a Maternidade. Conforme a Gestora Hospitalar do Hospital Dr. Moura Ferreira, Aparecida Façanha, o objetivo da reforma é, além de “facilitar o acesso a cadeiras de rodas e macas, oferecer aos usuários um hospital bonito, numa visão mais moderna e humanizada”.
O hospital, presidido pela Dra. Filomena Odete Ribeiro Ferreira Gomes, dispõe de repasse municipal e estadual por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), que responde por grande parcela de sua receita, apesar da unidade também realizar atendimentos particulares. Com mais de 5 mil atendimentos ao mês, o hospital foi fundado em 1953. Atualmente, em seu quadro de pessoal, há 22 médicos, 8 enfermeiros e 82 funcionários (serviços gerais, auxiliares de enfermagem, administrativos etc.) Com uma area total de 2.479 m²,a Instituição possui 72 leitos, 2 salas de cirurgia e 1 centro obstétrico, ambulatório, central de material e de esterilização.
O hospital é considerado pólo do Baixo Acaraú, atendendo casos de urgência, emergência e referenciados (encaminhados de outros Municípios). A Gestora Hospitalar Aparecida Façanha explica que a unidade atende pacientes encaminhados dos sete municípios integrantes do Baixo Acaraú (Acaraú, Cruz, Bela Cruz, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Marco e Morrinhos). Casos de maior gravidade que não podem ser resolvidos na unidade hospitalar de Acaraú são encaminhados a Sobral.
Aparecida Façanha informa que o Hospital Dr. Moura Ferreira também realiza cirurgias de média complexidade, como vascular, para retirada de varizes, vesícula, ovário e apendicite, além de dispor de banco de sangue. O paciente dispõe de atendimento ambulatorial com serviços radiológicos, laboratoriais, ultrassonográficos.
Conforme Aparecida Façanha, o atendimento não é tão humanizado quanto o desejado, em virtude da demanda de pacientes ser tão grande, “que exige uma certa rapidez no atendimento”. Mas a gestora explica que a quantidade de profissionais é suficiente. “Todos os dias, a unidade apresenta médicos de cinco especialidades atendendo a população: obstetra, clínico geral, pediatra, anestesista e cirurgião”.
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