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terça-feira, 15 de março de 2011

INTERNET: Após lançamento, Internet Explorer 9 aproxima-se do Chrome



A Microsoft lançou ontem, segunda-feira(14), a versão definitiva do Internet Explorer 9. O navegador mais popular do mundo liberou sua versão beta (teste) em setembro de 2010 e a Release Candidate” (o último passo antes do lançamento) em fevereiro deste ano. O período de avaliação rendeu cerca de 40 milhões de downloads e uma série de sugestões de usuários, que valeram à empresa a chance de corrigir problemas e acrescentar recursos muito demandados.


O evento de lançamento da nova versão, que ocorreu durante o encontro de South by Southwest (SXSW) nos Estados Unidos e ficou disponível para download a partir da 1h de hoje, terça-feira(15) no endereço www. internetexplorer9.com.br.
O novo browser não apresenta grandes novidades em termos de utilização e design, principalmente se comparado às demais marcas. Desde 2008, quando o Google lançou seu navegador Chrome, a opção por simplicidade, maior espaço para navegabilidade e layout limpo, é uma constante em todas as versões conseguintes dos browsers principais (Safari, Chrome, Firefox, Opera e IE).
O destaque dado pela Microsoft ao produto são os “Sites Fixos” e a “Listas de Atalho”, recursos que permitem ao usuário arrastar sites para a barra de ferramentas do desktop do Windows 7, deixando-a com um aspecto bem semelhante a um painel de aplicativos. Clicando com o botão direito nos “apps”, listas com links permanentes e móveis aparecem. Para demonstrar o novo recurso, a Microsoft exibiu os “pin sites” brasileiros já criados, como o site de compras coletivas Imperdível, que desenvolveu “em alguns dias” o código e disponibilizou a nova funcionalidade. ”O mais importante é que estar na barra de ferramentas fideliza o usuário, ainda mais em um cenário com tantos sites de compras coletivas no Brasil”, disse Paulo Veras, sócio-fundador do site.
No restante do mundo, a Microsoft acredita existirem cerca de 1.000 sites com o código atualizado para suportar a função do IE9, entre eles estão gigantes como Facebook, Twitter, Amazon, eBay, CNN e Huffington Post.
O Internet Explorer 9 funcionará apenas nos sistemas operacionais mais recentes da Microsoft: o Windows 7 e o Vista. Segundo a empresa, no desenho do novo produto, o cliente desejado é o usuário que quer ter uma boa navegabilidade e que, também por isso, já deixou versões antigas como a XP para trás.
Desenvolvimento. Desde o lançamento da versão beta, a Microsoft já anunciava que o novo navegador nasceria para explorar ao máximo recursos gráficos construídos sob a linguagem HTML 5, que dispensa plug-ins (como o Flash) para rodar vídeos, anúncios e apresentações. Para ajudar no desempenho, o browser utilizará as unidades de processamento gráfico (os chips gráficos) dos computadores para rodar no navegador sites com recursos visuais mais elaborados.
A Microsoft afirmou estar se baseando apenas em parâmetros já conferidos pela W3C (o consórcio de empresas que ditam padrões na web), entidade responsável pelo HTML5. Por testes “oficiais”, a Microsoft garante que o novo IE9 tem o melhor desempenho com sites complexos feitos sob HTML 5. Enquanto isso, testes feitos por comunidades com o “HTML5test” não avaliam o browser tão bem assim. Segundo este, o Chrome 10 foi avaliado com nota 228; a versão beta do Firefox 4 tirou 240; o Opera 11, 234; o Safari 5.0, 228; e a versão teste do Internet Explorer 9, em último, 130.
Apostando também no visual mais limpo e simples, o IE9 tem suporte e extensões e add-ons, pequenos aplicativos criados por comunidades de programadores que desejam implementar novos recursos aos softwares. Os recursos são exaustivamente utilizados em outros browsers como o Mozilla Firefox e o Google Chrome. No IE9, entretanto, a possibilidade existe e a Microsoft “dará suporte e uma galeria com as extensões criadas”, porém acredita ter criado um navegador completo e com possíveis extensões já inseridas no software.
No quesito segurança, o IE9 adere a uma função já existente no Chrome e no Firefox que são as listas de bloqueio de fornecimento de dados, o que barraria empresas de obterem seus dados e fazer anúncios direcionados. A diferença é que no Chrome e no Firefox, o recurso é automático. No InPrivate Filtering do IE9, o usuário terá que inserir manualmente os sites para os quais ele não quer ser rastreado.
Segundo dados da StatCounter, site que acompanha o mercado de browsers, o Internet Explorer apresenta queda de uso entre fevereiro de 2010 e o mesmo mês em 2011, indo de 54,5% para 45,4%. Atualmente, o Firefox possui 30,3% e o Chrome 16,5% (em 2010, ele tinha apenas 6,7%).

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