Com trinta anos de profissão, o professor Cláudio falou sobre os avanços na educação tecnológica, fez um paralelo dos investimentos para a educação nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula e ressaltou ainda os números desta comparação. Leia na entrevista a seguir:
“O ensino tecnológico vive uma grande expansão no Brasil”. O otimismo do Reitor Cláudio Ricardo Gomes de Lima pode ser dimensionado em números. Em 2003, no Ceará, foram registradas 6 mil matrículas. Em 2010, mais que o dobro de alunos foram matriculados: 15 mil. Até o final de 2011, a perspectiva é de que este número aumente ainda mais: cerca de 21 mil alunos.
O número de unidades também aumentou. No país, de 1909 até 2003, existiam 140 unidades de ensino tecnológico. Com o Governo Lula, de 2003 até 2010, já são 354 unidades já oficializadas. “Em 8 anos, o presidente Lula fez mais pelo ensino tecnológico no país do que em 97 anos de história”, compara Cláudio Ricardo. No Ceará, o crescimento também foi significativo. Antes eram apenas três unidades (em Fortaleza, Cedro e Juazeiro do Norte). Atualmente o IFCE conta com 22 centros em todas as regiões do Estado sendo 12 campi, com mais de dois mil alunos cada e 10 campi avançados, unidades menores com cerca de 500 alunos cada.
Os investimentos da educação técnica e tecnológica não estão apenas no âmbito federal. O governador Cid Gomes também tem apostado no ensino técnico como forma de qualificação profissional dos cearenses. “Mantemos uma excelente relação com o governador. Temos interagido de modo a manter um reforço articulado, atuando em parceria com as diversas instituições de ensino de forma que a educação técnica e tecnológica cresça ainda mais no Ceará”, ratifica o reitor.
Segundo Cláudio Ricardo, com a vinda de projetos estruturantes para o Estado, o ensino tecnológico assume um papel estratégico. “Neste cenário, iremos preparar os profissionais visando a demanda e a necessidade de cada área. Em Sobral, por exemplo, nosso trabalho é direcionado para a mineração; em Tauá, para energias renováveis; Acaraú, pesca marítima. Procuramos atender as demandas e vocações regionais”, ratifica.
Com os governos federal e estadual voltados para a importância do incremento do ensino tecnológico, o IFCE passa a ser personagem importante neste processo. “Nossa marca é manter o pensamento de desenvolvimento do Estado como um todo. Não acreditamos que a educação seja um fim em si mesma. Ela só terá sentido se for colocada a serviço da sociedade e do desenvolvimento das pessoas”, considera Cláudio Ricardo.
O reitor do IFCE aponta também outra conquista alcançada nos últimos anos. “Temos um excelente relacionamento com nossa bancada federal. Conseguimos muitos recursos através de emendas individuais dos nossos parlamentares. O Senador Inácio Arruda (PCdoB), ex-aluno desta casa, é um grande colaborador. Chico Lopes (PCdoB), Ariosto Holanda (PSB), Eudes Xavier (PT), Raimundo Matos (PSDB) e Aníbal Gomes (PMDB) são alguns dos que também colaboraram com nosso projeto”, reconhece.
Histórico do IFCE
No Estado do Ceará a trajetória do IFCE se assemelha a da rede em todo o país. Criada que fora pelo então presidente Nilo Peçanha, começa a funcionar no Estado no dia 24 de maio de 1910, sob o nome de Escola de Aprendizes Artífices. Em 20 de agosto de 1965, por meio da Lei nº 4.759, o nome da Instituição sofre mudança, passando a chamar-se Escola Industrial Federal do Ceará. Já a Portaria Ministerial nº 331, de 06 de junho de 1968 altera o nome da Instituição para a tradicionalmente conhecida nomenclatura de Escola Técnica Federal do Ceará (ETFCE). Com isso, a instituição passa a ofertar cursos técnicos de nível médio nas áreas edificações, estradas, eletrotécnica, mecânica, química industrial, telecomunicações e turismo.
O contínuo avanço do processo de industrialização, com crescente complexidade tecnológica, orientada para a exportação, originou a demanda de evolução da rede de Escolas Técnicas Federais, já no final dos anos 70, para a criação de um novo modelo institucional, surgindo então os primeiros Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
No Ceará, o CEFET-CE só surge em 1998, regulamentado pelo decreto nº 2.406/97 e pela portaria MEC nº 2.267/97, estabelecendo para a Instituição uma nova missão, com a ampliação de possibilidades de atuação no ensino, na pesquisa e na extensão tecnológica.
A evolução do CEFET-CE, aliada ao novo contexto regional, se encaixou no contexto nacional que explicitava a necessidade de criação de Universidades Tecnológicas. Por isso, congregando os extintos CEFET-CE e Escolas Agrotécnicas do Crato e Iguatu, juntamente com a federalização de alguns CENTECS, surge o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
Saiba mais sobre o IFCE
Com menos de dois anos de funcionamento, o Instituto Federal do Ceará (IFCE) está presente em 32 municípios, onde atende mais de 14.000 estudantes, por meio da oferta de 64 cursos regulares para formação técnica e tecnológica, além das licenciaturas, bacharelados, especializações e mestrados.
O IFCE conta com 844 professores e 756 técnicos administrativos, distribuídos em 11 campi convencionais já em pleno funcionamento, nos municípios de Fortaleza, Cedro, Crato, Iguatu, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Quixadá, Sobral, Canindé e Acaraú, sendo que estes dois últimos funcionam em sedes provisórias, enquanto que os demais em instalações próprias. Recentemente foram iniciadas as atividades no campus de Crateús.
Criado oficialmente em 29 de dezembro de 2008 (Lei nº 11.892/2009), o IFCE é fruto da congregação do extinto Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFETCE) e das Escolas Agrotécnicas Federais de Crato e Iguatu. A nova instituição, provida de reconhecido know-how e de tradição centenária, tem, agora, autonomia para criar e implantar cursos, registrar diplomas e exercer o papel de acreditadoras e certificadoras de competências profissionais.
Para fortalecer esse trabalho em prol de uma formação profissional mais adequada às demandas do mercado regional e ao desenvolvimento nacional, serão instalados novos campi convencionais - mais 3 prestes a serem inaugurados, nos municípios de Acaraú, Canindé e Crateús - e 10 outras unidades, chamadas de campi ou núcleos avançados, 6 dos quais já em atividade nos municípios de Tauá, Baturité, Aracati, Jaguaribe, Tianguá e Morada Nova, estando mais 4 em fase de construção, em Camocim, Caucaia, Tabuleiro do Norte e Ubajara.
No final de dezembro, o Presidente Lula inaugurou mais cinco unidades do IFCE. A solenidade aconteceu em Brasília.
Carolina Campos (com informações da assessoria de imprensa do IFCE)
“O ensino tecnológico vive uma grande expansão no Brasil”. O otimismo do Reitor Cláudio Ricardo Gomes de Lima pode ser dimensionado em números. Em 2003, no Ceará, foram registradas 6 mil matrículas. Em 2010, mais que o dobro de alunos foram matriculados: 15 mil. Até o final de 2011, a perspectiva é de que este número aumente ainda mais: cerca de 21 mil alunos.
O número de unidades também aumentou. No país, de 1909 até 2003, existiam 140 unidades de ensino tecnológico. Com o Governo Lula, de 2003 até 2010, já são 354 unidades já oficializadas. “Em 8 anos, o presidente Lula fez mais pelo ensino tecnológico no país do que em 97 anos de história”, compara Cláudio Ricardo. No Ceará, o crescimento também foi significativo. Antes eram apenas três unidades (em Fortaleza, Cedro e Juazeiro do Norte). Atualmente o IFCE conta com 22 centros em todas as regiões do Estado sendo 12 campi, com mais de dois mil alunos cada e 10 campi avançados, unidades menores com cerca de 500 alunos cada.
Os investimentos da educação técnica e tecnológica não estão apenas no âmbito federal. O governador Cid Gomes também tem apostado no ensino técnico como forma de qualificação profissional dos cearenses. “Mantemos uma excelente relação com o governador. Temos interagido de modo a manter um reforço articulado, atuando em parceria com as diversas instituições de ensino de forma que a educação técnica e tecnológica cresça ainda mais no Ceará”, ratifica o reitor.
Segundo Cláudio Ricardo, com a vinda de projetos estruturantes para o Estado, o ensino tecnológico assume um papel estratégico. “Neste cenário, iremos preparar os profissionais visando a demanda e a necessidade de cada área. Em Sobral, por exemplo, nosso trabalho é direcionado para a mineração; em Tauá, para energias renováveis; Acaraú, pesca marítima. Procuramos atender as demandas e vocações regionais”, ratifica.
Com os governos federal e estadual voltados para a importância do incremento do ensino tecnológico, o IFCE passa a ser personagem importante neste processo. “Nossa marca é manter o pensamento de desenvolvimento do Estado como um todo. Não acreditamos que a educação seja um fim em si mesma. Ela só terá sentido se for colocada a serviço da sociedade e do desenvolvimento das pessoas”, considera Cláudio Ricardo.
O reitor do IFCE aponta também outra conquista alcançada nos últimos anos. “Temos um excelente relacionamento com nossa bancada federal. Conseguimos muitos recursos através de emendas individuais dos nossos parlamentares. O Senador Inácio Arruda (PCdoB), ex-aluno desta casa, é um grande colaborador. Chico Lopes (PCdoB), Ariosto Holanda (PSB), Eudes Xavier (PT), Raimundo Matos (PSDB) e Aníbal Gomes (PMDB) são alguns dos que também colaboraram com nosso projeto”, reconhece.
Histórico do IFCE
No Estado do Ceará a trajetória do IFCE se assemelha a da rede em todo o país. Criada que fora pelo então presidente Nilo Peçanha, começa a funcionar no Estado no dia 24 de maio de 1910, sob o nome de Escola de Aprendizes Artífices. Em 20 de agosto de 1965, por meio da Lei nº 4.759, o nome da Instituição sofre mudança, passando a chamar-se Escola Industrial Federal do Ceará. Já a Portaria Ministerial nº 331, de 06 de junho de 1968 altera o nome da Instituição para a tradicionalmente conhecida nomenclatura de Escola Técnica Federal do Ceará (ETFCE). Com isso, a instituição passa a ofertar cursos técnicos de nível médio nas áreas edificações, estradas, eletrotécnica, mecânica, química industrial, telecomunicações e turismo.
O contínuo avanço do processo de industrialização, com crescente complexidade tecnológica, orientada para a exportação, originou a demanda de evolução da rede de Escolas Técnicas Federais, já no final dos anos 70, para a criação de um novo modelo institucional, surgindo então os primeiros Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
No Ceará, o CEFET-CE só surge em 1998, regulamentado pelo decreto nº 2.406/97 e pela portaria MEC nº 2.267/97, estabelecendo para a Instituição uma nova missão, com a ampliação de possibilidades de atuação no ensino, na pesquisa e na extensão tecnológica.
A evolução do CEFET-CE, aliada ao novo contexto regional, se encaixou no contexto nacional que explicitava a necessidade de criação de Universidades Tecnológicas. Por isso, congregando os extintos CEFET-CE e Escolas Agrotécnicas do Crato e Iguatu, juntamente com a federalização de alguns CENTECS, surge o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
Saiba mais sobre o IFCE
Com menos de dois anos de funcionamento, o Instituto Federal do Ceará (IFCE) está presente em 32 municípios, onde atende mais de 14.000 estudantes, por meio da oferta de 64 cursos regulares para formação técnica e tecnológica, além das licenciaturas, bacharelados, especializações e mestrados.
O IFCE conta com 844 professores e 756 técnicos administrativos, distribuídos em 11 campi convencionais já em pleno funcionamento, nos municípios de Fortaleza, Cedro, Crato, Iguatu, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Quixadá, Sobral, Canindé e Acaraú, sendo que estes dois últimos funcionam em sedes provisórias, enquanto que os demais em instalações próprias. Recentemente foram iniciadas as atividades no campus de Crateús.
Criado oficialmente em 29 de dezembro de 2008 (Lei nº 11.892/2009), o IFCE é fruto da congregação do extinto Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFETCE) e das Escolas Agrotécnicas Federais de Crato e Iguatu. A nova instituição, provida de reconhecido know-how e de tradição centenária, tem, agora, autonomia para criar e implantar cursos, registrar diplomas e exercer o papel de acreditadoras e certificadoras de competências profissionais.
Para fortalecer esse trabalho em prol de uma formação profissional mais adequada às demandas do mercado regional e ao desenvolvimento nacional, serão instalados novos campi convencionais - mais 3 prestes a serem inaugurados, nos municípios de Acaraú, Canindé e Crateús - e 10 outras unidades, chamadas de campi ou núcleos avançados, 6 dos quais já em atividade nos municípios de Tauá, Baturité, Aracati, Jaguaribe, Tianguá e Morada Nova, estando mais 4 em fase de construção, em Camocim, Caucaia, Tabuleiro do Norte e Ubajara.
No final de dezembro, o Presidente Lula inaugurou mais cinco unidades do IFCE. A solenidade aconteceu em Brasília.
Carolina Campos (com informações da assessoria de imprensa do IFCE)
Fonte: Portal Vermelho
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