A nova geração não se lembra. Já cresceu com a fartura das comunicações: orelhões espalhados por todas as partes das cidades e nas localidades com mais de 100 habitantes, rede de telefonia fixa em lugares com mais de 300 moradores e o onipresente telefone celular. Entretanto, há pouco mais de uma década, cerca de 190 mil pessoas ainda esperavam na fila por uma linha de telefone fixo no Ceará. A telefonia móvel caminhava a passos lentos. Em 2002, só 81 mil cearenses possuiam acesso ao serviço, praticamente concentrado na Região Metropolitana de Fortaleza. Apenas um, em cada 100 habitantes, era beneficiado.
Considerado um serviço essencial, atualmente, não só o Estado, mas o País, comemora o avanço tecnológico do setor e o aumento de sua cobertura. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do último mês de dezembro, revelam que no Ceará a universalização da telefonia já é uma realidade. A figura do município mudo deixou de existir. Na verdade, os cearenses já tinham disponível o serviço fixo em sua cidade - seja por acesso individual ou coletivo -, mas, só há poucos meses, é que todos os 184 municípios do Estado passaram a estar cobertos também com a comunicação móvel. Hoje, eles contam com pelo menos uma operadora fornecendo o sinal. Até abril de 2010, pelo menos 22 ainda não dispunham do serviço .
Distribuição
De acordo com a Anatel, cerca de 25% dos municípios do Estado (47) contam com a presença das quatro empresas de telefonia celular autorizadas a operar em território cearense: Claro, OI, TIM e Vivo. A maioria, 40% ou 73 municípios, já possuem duas ou até a três em funcionamento. Porém, outros 35% (64 cidades) têm apenas uma delas, conforme as atuais regras de concessão. No ano passado, foram contabilizados mais de 7,7 milhões de linhas móveis no Estado - 22% a mais que no ano anterior -, com quase 90 entre 100 cearenses possuindo o acesso. Desse total, em torno de 90% são linhas pré-pagas, somando 6,97 milhões; e apenas 10% pós-pagas, ou aproximadamente 760 mil.
Mercado
Mas apesar dos números expressivos e do celular já estar nas mãos de milhares de cearenses, o Estado ainda detém apenas 3,8% do mercado nacional de telefonia móvel. Segundo a Anatel, a TIM é a que tem a maior fatia no Ceará, com 35,79% de participação, (2,77 milhões de linhas). A OI, com 2,74 milhões de acessos, possui 35,47% do mercado local. Depois, vem a Claro, com 1,79 milhão de linhas e 23,17% de participação; e a Vivo, a última a entrar na competição, e que desde sua chegada ao Estado, já contabilizou 432 mil linhas
( 5,5%).
Acessos fixos
No que tange à telefonia fixa, levando-se em consideração apenas as concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) - Oi e Embratel _ hoje são 905.605 telefones instalados, mas apenas 630. 859, ou 70%, estão ativos - 50.300 são orelhões -, espalhados em 3.914 localidades (eram 1.225 em 1998). Porém, apesar da extensa cobertura, são só oito linhas fixas para cada 100 habitantes. Uma penetração bem inferior à da telefonia móvel, a grande responsável pela universalização da comunicação em todo o País. Nesse contexto, ao lado das duas primeiras, a GVT também disputa a preferência dos cearenses.
Qualidade na berlinda
De fato, segundo especialistas do setor, houve uma mudança radical nos últimos dez anos, que acabou com filas de espera, derrubou preços e multiplicou o acesso e a oferta de serviços.
Porém, hoje, as reclamações são de outra ordem: apesar da alta penetração e da facilidade de aquisição das linhas, na prática, o que acontece é que o consumidor ainda clama por um serviço de mais qualidade.
Considerado um serviço essencial, atualmente, não só o Estado, mas o País, comemora o avanço tecnológico do setor e o aumento de sua cobertura. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do último mês de dezembro, revelam que no Ceará a universalização da telefonia já é uma realidade. A figura do município mudo deixou de existir. Na verdade, os cearenses já tinham disponível o serviço fixo em sua cidade - seja por acesso individual ou coletivo -, mas, só há poucos meses, é que todos os 184 municípios do Estado passaram a estar cobertos também com a comunicação móvel. Hoje, eles contam com pelo menos uma operadora fornecendo o sinal. Até abril de 2010, pelo menos 22 ainda não dispunham do serviço .
Distribuição
De acordo com a Anatel, cerca de 25% dos municípios do Estado (47) contam com a presença das quatro empresas de telefonia celular autorizadas a operar em território cearense: Claro, OI, TIM e Vivo. A maioria, 40% ou 73 municípios, já possuem duas ou até a três em funcionamento. Porém, outros 35% (64 cidades) têm apenas uma delas, conforme as atuais regras de concessão. No ano passado, foram contabilizados mais de 7,7 milhões de linhas móveis no Estado - 22% a mais que no ano anterior -, com quase 90 entre 100 cearenses possuindo o acesso. Desse total, em torno de 90% são linhas pré-pagas, somando 6,97 milhões; e apenas 10% pós-pagas, ou aproximadamente 760 mil.
Mercado
Mas apesar dos números expressivos e do celular já estar nas mãos de milhares de cearenses, o Estado ainda detém apenas 3,8% do mercado nacional de telefonia móvel. Segundo a Anatel, a TIM é a que tem a maior fatia no Ceará, com 35,79% de participação, (2,77 milhões de linhas). A OI, com 2,74 milhões de acessos, possui 35,47% do mercado local. Depois, vem a Claro, com 1,79 milhão de linhas e 23,17% de participação; e a Vivo, a última a entrar na competição, e que desde sua chegada ao Estado, já contabilizou 432 mil linhas
( 5,5%).
Acessos fixos
No que tange à telefonia fixa, levando-se em consideração apenas as concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) - Oi e Embratel _ hoje são 905.605 telefones instalados, mas apenas 630. 859, ou 70%, estão ativos - 50.300 são orelhões -, espalhados em 3.914 localidades (eram 1.225 em 1998). Porém, apesar da extensa cobertura, são só oito linhas fixas para cada 100 habitantes. Uma penetração bem inferior à da telefonia móvel, a grande responsável pela universalização da comunicação em todo o País. Nesse contexto, ao lado das duas primeiras, a GVT também disputa a preferência dos cearenses.
Qualidade na berlinda
De fato, segundo especialistas do setor, houve uma mudança radical nos últimos dez anos, que acabou com filas de espera, derrubou preços e multiplicou o acesso e a oferta de serviços.
Porém, hoje, as reclamações são de outra ordem: apesar da alta penetração e da facilidade de aquisição das linhas, na prática, o que acontece é que o consumidor ainda clama por um serviço de mais qualidade.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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