ACARAÚ SEM TERMINAL RODOVIÁRIO, ATÉ QUANDO?

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

BAIXO ACARAÚ:Limitações impedem entrada de empresas agropecuárias para a viabilização do Projeto Leite Ceará


Responsável por uma das maiores rendas do agronegócio do Ceará – R$ 352 milhões em 2008, segundo a Adece -, a pecuária leiteira está pronta para dar um salto de quantidade e, principalmente, de qualidade.
O Projeto Leite Ceará, pelo qual se encantou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, tem como foco a produção intensiva em áreas irrigadas.
O projeto elegeu, prioritariamente, para isso dois dos oito perímetros irrigados administrados pelo Dnocs: o do Baixo Acaraú, que tem 11,9 mil hectares irrigáveis, dos quais só três mil estão em produção, e o de Tabuleiros de Russas, com 12,8 mil hectares irrigáveis e, também, só com três mil cultivados.
A implementação do projeto começou timidamente: pecuaristas de São Paulo e de Pernambuco chegaram e querem tocar o negócio.
Mas há uma pedra no meio do caminho, para cuja remoção trabalham juntos o diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, e o presidente da Adece, Zuza de Oliveira.
Hoje, há limitações que impedem a entrada de empresas agropecuárias nos perímetros irrigados. É necessária, no mínimo, uma área contínua de 50 hectares para a viabilização do Projeto Leite Ceará.
Mas o ministro Fernando Coelho já mandou sua assessoria jurídica encontrar uma solução que remova essa pedra. O novo ministro sabe que o consumo de lácteos no Nordeste cresceu e que a região precisa de produzir mais leite.

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