A primeira pesquisa sobre as eleições deste ano no Ceará feita após a definição dos candidatos mostra que, no atual cenário, o governador Cid Gomes (PSB) seria reeleito no primeiro turno. A pesquisa do instituto Datafolha, contratada pelo Grupo de Comunicação O POVO, foi realizada nos últimos dias 14 e 15, nono e décimo dias de campanha eleitoral permitida por lei. O primeiro turno das eleições será no dia 3 de outubro.
A pesquisa O POVO/Datafolha mostra Cid Gomes com 47% das intenções de voto, enquanto os adversários, somados, aparecem com 36% na pesquisa estimulada. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter mais votos que a soma dos adversários, ou seja, mais da metade dos votos válidos. E Cid aparece com 56% dos votos válidos – percentual obtido por ele quando são desconsiderados votos brancos, nulos, aqueles que dizem não votar em nenhum e os que não sabem em quem votar.
A principal ameaça à reeleição do atual governador, segundo a pesquisa, é o ex-governador Lúcio Alcântara (PR), justamente o homem que, há quatro anos, perdeu a chance de se reeleger ao ser derrotado por Cid. Ele aparece com 26% das intenções de voto – 31% quando se consideram só os votos válidos. O candidato apoiado pelo senador Tasso Jereissati, Marcos Cals (PSDB), obteve 7% das intenções de voto.
Francisco Gonzaga (PSTU) aparece com 2%, enquanto Soraya Tupinambá (Psol) tem 1%. Marcelo Silva (PV) e Maria da Natividade (PCB) foram citados, mas não atingiram 1% das menções.
A pesquisa O POVO/Datafolha ouviu 912 eleitores de 40 municípios do Ceará, entre os dias 14 e 15 de julho. A margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ela está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) com o número 35709/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19264/2010.
A pesquisa O POVO/Datafolha mostra Cid Gomes com 47% das intenções de voto, enquanto os adversários, somados, aparecem com 36% na pesquisa estimulada. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter mais votos que a soma dos adversários, ou seja, mais da metade dos votos válidos. E Cid aparece com 56% dos votos válidos – percentual obtido por ele quando são desconsiderados votos brancos, nulos, aqueles que dizem não votar em nenhum e os que não sabem em quem votar.
A principal ameaça à reeleição do atual governador, segundo a pesquisa, é o ex-governador Lúcio Alcântara (PR), justamente o homem que, há quatro anos, perdeu a chance de se reeleger ao ser derrotado por Cid. Ele aparece com 26% das intenções de voto – 31% quando se consideram só os votos válidos. O candidato apoiado pelo senador Tasso Jereissati, Marcos Cals (PSDB), obteve 7% das intenções de voto.
Francisco Gonzaga (PSTU) aparece com 2%, enquanto Soraya Tupinambá (Psol) tem 1%. Marcelo Silva (PV) e Maria da Natividade (PCB) foram citados, mas não atingiram 1% das menções.
A pesquisa O POVO/Datafolha ouviu 912 eleitores de 40 municípios do Ceará, entre os dias 14 e 15 de julho. A margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ela está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) com o número 35709/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19264/2010.
REJEIÇÃO
O ex-governador Lúcio Alcântara (PR) e o atual, Cid Gomes (PSB), aparecem tecnicamente empatados num índice que ninguém quer liderar: os números de rejeição. Enquanto 24% dos eleitores entrevistados pela pesquisa O POVO/Datafolha disseram que não votariam em Lúcio de jeito nenhum, os que descartaram qualquer chance de votar em Cid somaram 23%.
Entre os principais candidatos, a menor rejeição é a de Marcos Cals (PSDB) – 15% dos eleitores descartaram qualquer chance de votar nele. É o menor percentual obtido entre todos os candidatos, empatado com o de Marcelo Silva (PV).
Depois dos dois candidatos que têm passagem pelo Governo do Estado, a maior rejeição é de Francisco Gonzaga (PSTU), com 19%, seguido por Soraya Tupinambá (Psol) e Maria da Natividade (PCB), ambas com 17%.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, ainda é expressivo o percentual de eleitores que não sabem em quem votar sem ter acesso a uma lista com o nome dos candidatos: 63%. A variação foi pequena desde a pesquisa Datafolha realizada em dezembro de 2009, quando havia 68% de indecisos.
Assim como na pesquisa estimulada, Cid também lidera na espontânea, com 18% das intenções de voto. O percentual também pouco se alterou desde a pesquisa de dezembro de 2009, quando ele tinha 15% na espontânea. Não é possível fazer comparação entre as duas pesquisas no caso da consulta estimulada, pois não havia lista com os mesmos candidatos que agora estão na disputa.
Nesta pesquisa espontânea, Lúcio Alcântara, que não havia pontuado em dezembro, alcança 8% das intenções de voto. Marcos Cals alcança 3%.
Entre os principais candidatos, a menor rejeição é a de Marcos Cals (PSDB) – 15% dos eleitores descartaram qualquer chance de votar nele. É o menor percentual obtido entre todos os candidatos, empatado com o de Marcelo Silva (PV).
Depois dos dois candidatos que têm passagem pelo Governo do Estado, a maior rejeição é de Francisco Gonzaga (PSTU), com 19%, seguido por Soraya Tupinambá (Psol) e Maria da Natividade (PCB), ambas com 17%.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, ainda é expressivo o percentual de eleitores que não sabem em quem votar sem ter acesso a uma lista com o nome dos candidatos: 63%. A variação foi pequena desde a pesquisa Datafolha realizada em dezembro de 2009, quando havia 68% de indecisos.
Assim como na pesquisa estimulada, Cid também lidera na espontânea, com 18% das intenções de voto. O percentual também pouco se alterou desde a pesquisa de dezembro de 2009, quando ele tinha 15% na espontânea. Não é possível fazer comparação entre as duas pesquisas no caso da consulta estimulada, pois não havia lista com os mesmos candidatos que agora estão na disputa.
Nesta pesquisa espontânea, Lúcio Alcântara, que não havia pontuado em dezembro, alcança 8% das intenções de voto. Marcos Cals alcança 3%.
ENTENDA A PESQUISA
PESQUISA ESTIMULADA: aquela na qual os eleitores pesquisados dizem o candidato no qual votariam se as eleições fossem hoje depois de ver os nomes em uma lista.
PESQUISA ESPONTÂNEA: aquela na qual os eleitores dizem em quem pretendem votar sem ver uma lista com os nomes dos candidatos.
VOTOS VÁLIDOS: são as intenções de voto obtidas quando se desconsideram percentuais de votos brancos, nulos, eleitores que dizem não votar em ninguém ou não saber em quem votar. São os votos que contam efectivamente para o resultado de uma eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato necessita de 50% mais um dos votos válidos.
MARGEM DE ERRO: é o percentual de variação das intenções de voto de um candidato admitido dentro de uma pesquisa, que pode oscilar para mais ou para menos. No caso da pesquisa O POVO/Datafolha, o índice é de 3 pontos percentuais.
REJEIÇÃO: é o percentual de eleitores que dizem que de jeito nenhum votariam em determinado candidato.
PESQUISA ESPONTÂNEA: aquela na qual os eleitores dizem em quem pretendem votar sem ver uma lista com os nomes dos candidatos.
VOTOS VÁLIDOS: são as intenções de voto obtidas quando se desconsideram percentuais de votos brancos, nulos, eleitores que dizem não votar em ninguém ou não saber em quem votar. São os votos que contam efectivamente para o resultado de uma eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato necessita de 50% mais um dos votos válidos.
MARGEM DE ERRO: é o percentual de variação das intenções de voto de um candidato admitido dentro de uma pesquisa, que pode oscilar para mais ou para menos. No caso da pesquisa O POVO/Datafolha, o índice é de 3 pontos percentuais.
REJEIÇÃO: é o percentual de eleitores que dizem que de jeito nenhum votariam em determinado candidato.
REPERCUSSÃO
CID
O governador Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, evitou gravar entrevista, apesar da insistência dos jornalistas que solicitaram à assessoria dele, oportunidade de ouvir o governador sobre a repercussão da Pesquisa Datafolha/O Povo, que o coloca na dianteira da disputa.
Em nota, a assessoria de imprensa transmitiu as palavras de Cid Gomes sobre o resultado da pesquisa Datafolha. “A pesquisa é um retrato do momento. A definição será mesmo nas urnas, em outubro. Vamos continuar trabalhando para conquistar ainda mais os cearenses e mostrar nosso trabalho, nossas realizações, nossos projetos e propostas”.
MARCOS
O candidato do PSDB ao governo do Estado, Marcos Cals, disse que está ”muito feliz pela aceitação” que segundo afirma, vem recebendo nas ruas por ocasião da campanha eleitoral. O tucano diz avaliar que os sete porcento apresentados na pesquisa Datafiolha/O Povo representam parte dessa aceitação e o apoio popular no início da caminhada na disputa eleitoral.
Marcos Cals ressaltou que o percentual agrada, sobretudo, porque acontece menos de um mês após a afirmação de sua candidatura. ”Não dispomos nem do material de campanha ainda. Apenas alguns cartazes que agora começam a chegar, mas nos dias em que a pesquisa foi feita, não tinhamos nem isso nas ruas”, justificou lembrando que o Datafolha foi as ruas nos dias 14 e 15 de junho.
O tucano fez questão de ressaltar que acredita que a eleição em dois turnos já está consolidada e que ele vai passar para a segunda etapa da disputa. O candidato da coligação “Por um Ceará Moderno e Forte” conluiu afirmando: “E no segundo turno, pela receptividade, pela nossa aceitação, nossa credibilidade e com o apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB), nós faremos o próximo governador do estado do Ceará”, profetizou.
LÚCIO
De acordo com o ex-governador, os números “sugerem fortemente a realização do segundo turno”.
Quanto a rejeição, o republicano disse considerar o índice baixo, levando-se em conta o tempo que tem na vida pública e os mandatos que já exerceu. “Estou, vamos dizer assim, vendo com tranquilidade, serenamente, os resultados dessa pesquisa”, destacou Lúcio Alcântara. Ele disse ainda que a pesquisa indica que sua campanha está no “caminho certo”.
Com informações do Jornal O POVO / Portal Jangadeiro Online
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