BAIXO ACARAÚ: Beleza em cores da Costa Negra

Integrado à Costa do Sol Poente do Ceará, o espaço à beira-mar na região do Baixo Acaraú é uma atração à parte não apenas pela profusão de fazendas de cultivo de camarão. A Costa Negra, que ganhou este nome justamente pela intensa presença do crustáceo em suas águas, convida o visitante a conhecer um cenário onde a realidade praiana alimenta fantasias

O mar é límpido e quebra na areia sereno, chamando para o banho refrescante. São 48 quilômetros de litoral, que se estende pelos municípios de Itarema, Acaraú e Cruz. Eis a Costa Negra, onde nativos e visitantes não perdem tempo. Jogam-se às águas, às vezes bem próximas dos vilarejos, noutras à distância difícil de crer, parecendo fugirem em direção ao horizonte.

Mais importante polo da carcinicultura cearense, com unidades de engorda (fazendas), laboratório de produção de pós-larvas e unidades de beneficiamento, a Costa Negra busca novos feitos e abre seu leque de cores e sabores para o turismo, oferecendo praias de beleza diferenciada como atrativo. A aquarela de viagem e lazer abrange ainda cultura, história, espaços ilimitados para esportes náuticos e uma gastronomia de dar água na boca.

O passeio começa pela histórica Itarema, onde a Igreja de Nossa Senhora da Conceição ressurgiu das areias de Almofala, e se estende por Acaraú, com suas praias singelas e nativos sorridentes. Depois vem Cruz, onde fica a praia do Preá, com vila de pescadores e sempre colorida pelos windsurfistas, e a Lagoa Azul, paraíso de águas cristalinas e areia branca.

Convite feito para visitar a colorida Costa Negra, é tempo de fazer as malas e seguir para a região. Rápido, o desejo de viver em meio à natureza em festa vira realidade, sob as bênçãos do sol, que ali se mostra mais esplendoroso, seja na aurora ou ao entardecer. Os nativos garantem que dividem e indicam as trilhas de beleza do roteiro. Os mais velhos, sempre sábios, reforçam a promessa e lembram que todos nós tomamos diferentes trilhas na vida para fazer descobertas. Mas, não importa aonde vamos, aproveitamos um pouco de cada uma delas em toda parte.

Fonte: Caderno Turismo/Jornal Diário do Nordeste