O Ibama apreendeu doze barcos, 16 mil metros de rede, quatro compressores, 12 arrastões de camarão, além de uma tonelada de pesca ilegal, sendo 750 quilos de lagosta e 250 de camarão, no litoral cearense, desde o dia 5 de agosto até hoje, durante a operação Impacto Profundo 2.
De acordo com o coordenador de fiscalização do Ibama, Rolfran Ribeiro, chefe da operação, as redes vão ser incineradas, a lagosta e o camarão já foram doados para instituições e os pescadores vão ser multados. A multa varia de R$ 700 a R$ 100 mil, dependendo da situação. Os donos dos barcos deverão pagar multa de R$ 700 a R$100 mil, mais 20 reais por cada quilo de pescado.
O Ibama intensificou neste mês de agosto contra a pesca predatória. De janeiro até hoje, o Ibama-CE já apreendeu 135 mil metros de rede, 3.500 quilos de lagosta, 28 arrastões de camarão e 10 compressores. De acordo com Rolfran Ribeiro, houve um trabalho muito forte no período do defeso desde dezembro até maio, e agora, em agosto, a fiscalização foi intensificada novamente. "Criamos o grupo-tarefa para trabalhar de 40 a 50 dias combatendo a pesca predatória da lagosta. Vamos continuar o trabalho", disse.
Na última quarta-feira, foi apreendido em Icapuí um barco clonado com 14 metros de comprimento. A embarcação se chama Elisa Elaine, mas a documentação apresentava o nome Água Viva. De quinta para sexta-feira, foram apreendidos dois barcos em Itarema com rede, que estavam a cerca de 30 a 40 milhas da costa. Havia ao todo 60 redes, o que corresponde a 10 mil metros, 40 quilos de lagosta. Ainda na quinta-feira, houve também apreensão de três barcos de Acaraú e Camocim, que estavam no Maranhão. Nestes três barcos, havia 400 quilos de lagosta.
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