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quarta-feira, 15 de julho de 2009

IBAMA: Licenças ambientais ameaçam carcinicultura Acarauense



Acaraú. Torna-se necessária a intervenção política do Governo do Ceará para a solução de um problema ao mesmo tempo econômico, social e ecológico: a renovação do licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura. Eis um exemplo do estrago feito pela liminar da Justiça Federal que tirou da Semace e deu ao Ibama a tarefa de emitir licenças: a Aquacrusta, de Acaraú, é a única empresa brasileira com o selo de certificação emitida pela austera Natuland, da Alemanha. É um agregado valioso que dá à Aquacrusta uma incrível vantagem competitiva no mercado internacional, que aceita pagar até 40% a mais pelo camarão cultivado em Acaraú, no litoral Norte do Ceará. Pois bem; a Aquacrusta está ameaçada de perder não só esse selo de qualidade, mas também sua clientela estrangeira, conquistada a muito custo, se não tiver, no curtíssimo prazo, renovada a sua licença ambiental. O Ibama recusa-se a fazê-lo. Em todo o País, é o organismo estadual de meio ambiente que emite novas e renova licenças ambientais. Só no Ceará isso é diferente. A pergunta que surge é: por que? Só para ilustrar: na Bahia, a mesma Justiça Federal tirou do Ibama e deu ao Instituto do Meio Ambiente, ligado ao Estado a tarefa de licenciar empreendimentos da carcinicultura baiana.

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