Ele reluta, pois está a procura do filho desaparecido, que mais tarde vamos descobrir que foi também abduzido. Esse encontro da cultura americana com a nordestina - em que muitos cearenses falam perfeitamente bem o inglês, tenta dar a Quixadá, no interior do Ceará um certo ar de modernidade e até consegue fugir das obviedades que sempre são levadas em cena ao se falar de cidades do interior, mas isso é o único ponto positivo do filme.
Com uma fotografia ruim dos anos 70 e uma sonoplastia que fere os ouvidos com zumbidos extraterrestres retirados de filmes B dos anos 50 não assustam, não sustentam a trama e só irritam.
Os efeitos com cara de defeitos especiais não ajudam em nada. O desenvolvimento da trama é lento e sem grandes surpresas, e o tédio só é interrompido algumas vezes com risadas quando se balança uma árvore para determinar o vento alienígena enquanto as do fundo ficam paradinhas. Apesar das tentativas de Isaiah e Murilo Rosa de tentarem criar alguma coisa com personagens inverossímeis, o roteiro não tem nuance alguma e falta profundidade ao que é dito. E para completar, o final do filme é tão inacreditável quanto ao resto. Só vale a pena assistir para os fãs de um suposto filme trash e ver o mico cinematográfico do ano da atriz Tânia Kalil fazendo uma espiã americana do FBI.
Cotação: º (Ruim)
Fonte: Portal do Jornal do Brasil
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