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quarta-feira, 11 de abril de 2012

ACARAÚ: Comando Geral da PMCE indicia militares lotados no município


Durante quase uma semana, policiais militares e bombeiros cruzaram os braços

Líderes do movimento paredista da capital e Região Metropolitana 2011/2012, com atuação, também, em todo o Estado, foram indiciados nesta segunda-feira (9), pelo Comando Geral da Polícia Militar do Ceará, após análise dos autos de Inquérito Policial Militar (IPM). Ao todo, 53 militares fazem parte da lista, entre eles, o capitão da PM, Wagner Sousa Gomes, o presidente executivo da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará (ACSMCE), Flávio Sabino, o vice-presidente da associação, Marinilson dos Santos, o presidente do conselho deliberativo e mais oito membros da entidade, totalizando 11 diretores e representantes da ACSMCE - o que representa 20% do total de militares indiciados.
 
De acordo com o Boletim do Comando Geral (BCG), o inquérito apurou que há 'indícios de cometimento de crime militar'.
 
Os militares indiciados são das cidades de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral, Canindé, Baturité, Crateús, Itapipoca, Iguatu, Quixadá e Acaraú. A decisão foi publicada no Boletim do Comando Geral (BCG) da PMCE na segunda-feira (9).
 
Greve da PM
 
O movimento paredista que durou cinco dias (de 29 de dezembro a 3 de janeiro de 2012), deixou o Estado sem aparato de Segurança Pública. Os policiais, reivindicavam  a incorporação definitiva nos salários uma gratificação no valor atual de R$ 920,18, levando o salário de um soldado (posto mais baixo da corporação) a R$ 2.634,00, retroativo ao dia 1º de janeiro de 2012, a implantação de auxílio alimentação no valor de R$ 220 e a reestruturação da carga de trabalho.
 
Na reunião realizada no dia quatro de janeiro deste ano, entre representantes do Governo Estadual,policiais e bombeiros militares chegou-se a um consenso, pondo fim a greve. Nessa reunião, ainda foi redigido um documento de quatro páginas assinado pelas partes, garantindo uma anistia a todos os policiais e bombeiros militares que participaram do movimento, livrando-os de qualquer processo disciplinar e administrativo, bem como da instauração de inquéritos por violação ao Código Penal Militar e ao Estatuto dos Militares do Ceará.

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