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sexta-feira, 2 de março de 2012

IPECE: Ceará é o primeiro do Nordeste em mulheres alfabetizadas e maioria da população é parda



A maioria da população cearense (8,4 milhões) é formada por pardos, com 61,88 por cento; branca, com 32 por cento; preta (4,65 por cento); amarela (1,25 por cento) e indígena, com 0,23 por cento. Na educação, os cearenses de cor/raça branca (85,39 por cento) apresentam o maior percentual de pessoas alfabetizadas com cinco anos ou mais de idade, vindo em seguida os amarelos (81,39 por cento); pardos (79,84 por cento); indígenas (77,08 por cento) e pretos (72,20 por cento). O Ceará, de acordo com o Diretor Geral do IPECE, detém uma taxa superior à média do Nordeste, sendo o terceiro estado com melhor resultado (taxa de alfabetização) na região. Já em relação à proporção de mulheres alfabetizadas, é o primeiro do Nordeste.
 Os dados são IPECE/Informe nº23 (fevereiro/2012), cujo título é “Perfil da Raça da População Cearense”, que foi lançado hoje (1/3) pelo professor Flávio Ataliba, diretor Geral do Instituto. O novo trabalho do IPECE, Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, analisa o perfil da raça ou cor da população cearense, realizando comparações com o país, regiões e os outros estados do Brasil. Elaborado por uma equipe de técnicos do Instituto, tendo como coordenadora a economista Raquel Sales, o trabalho tem como base os dados do Censo 2010 do IBGE, que analisou a condição da população cearense em termos de educação, rendimento e situação censitária pelo gênero, cor e raça declarada.
 Dos 190,7 milhões de brasileiros, 47,73 por cento (91,05 milhões) se declararam da cor branca, seguido por pela parda, com 43,13 por cento (82,27 milhões); preta com 7,61 por cento (14,51 milhões); amarela, com 1,09 por cento (2,08 milhões) e indígena, com 0,43 por cento (817,9 mil). Dos 53,08 milhões de nordestinos, 31,55 milhões (59,44 por cento) disseram ser pardos; 15,62 milhões são brancos (29,44 por cento); 5,05 milhões pretos (9,53 por cento); 631 mil amarelos (1,19 por cento) e 208,6 mil indígenas (0,39 por cento).
 EDUCAÇÃO
 O trabalho do IPECE analisa os dados sobre as condições de educação da população cearense, nordestina e brasileira por cor/raça dos indivíduos, usando o indicador da taxa de alfabetização, o qual corresponde nesse estudo ao percentual de pessoas de cinco anos ou mais de idade alfabetizadas.  Comparando a taxa de alfabetização por raça, percebe-se que os brancos possuem o maior percentual, sendo seguidos dos amarelos, pardos, pretos e indígenas. Para a região Nordeste, novamente verifica-se que os brancos tiveram as maiores taxas de alfabetização, estando acompanhados dos amarelos, pardos, pretos e indígenas.
 Analisando as regiões, o Nordeste, segundo o professor Flávio Ataliba, detém a menor taxa de alfabetização para o total da população - brancos, pretos, amarelos, pardos - e o segundo pior resultado para os indígenas, na frente apenas da região Norte. Por sua vez, as regiões Sul e Sudeste do país possuem os maiores percentuais da população alfabetizada. O Distrito Federal obteve os melhores indicadores, tanto para o total da população como para os grupos de raça dos brancos, pretos, pardos e indígenas. Já o estado com menor percentual de alfabetizadas foi Alagoas
 O Ceará apresenta a 21ª melhor taxa de alfabetização (81,24 por cento), na frente dos estados de Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Piauí e Alagoas. Não obstante, em termos regionais, o Estado, de acordo com o Diretor Geral do IPECE, detém uma taxa superior à média da região Nordeste, sendo o terceiro estado com melhor resultado na região, atrás apenas da Bahia e Pernambuco.
 O Ceará ocupa a 19ª posição entre os 27 estados, atingindo uma proporção de 69,06 por cento da população alfabetizada na zona rural. Analisando por raça/cor, observa-se que o grupo de brancos possui maior alfabetização, sendo seguido pelos pardos, indígenas, amarelos e pretos. Quanto à região Nordeste, constata-se que o Ceará ocupa o segundo lugar entre os estados nordestinos com maior taxa de alfabetização, atrás somente da Bahia.
 RENDIMENTO
 Quanto ao valor do rendimento total e por raça, o Ceará ocupa a 25ª posição, com renda média de R$ 770,72 e é o 24º entre os brancos; 27º entre os pretos; 23º entre os amarelos; 26º entre os pardos e 21º entre os indígenas. No Estado, os indivíduos que se declararam de raça branca e parda obtiveram as melhores rendas médias dentre as demais raças. O Maranhão deteve a menor média de rendimento, com R$ 693,12. A maior renda média mensal pertence ao Distrito Federal. O estudo completo pode ser acessado no http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/ipece-informe/ipece-informe

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