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quinta-feira, 14 de julho de 2011

TECNOLOGIA: Mande seu nome para a Lua gravado em um robô brasileiro


Robôs brasileiros a caminho da Lua. Um projeto nacional está participando da Google Lunar XPrize, uma competição internacional para escolher um projeto de exploração lunar. Essa será a primeira missão privada a chegar à Lua. E o Brasil está na briga.

O prêmio para o vencedor é generoso: 30 milhões de dólares, mais de 50 milhões de reais! Mas levar essa bolada não vai ser nada fácil. Além de todo o preparo para viajar os mais de 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua, o módulo precisa executar algumas missões: os robôs precisam sobreviver pelo menos dois dias nas duras condições lunares. A diferença de temperatura entre as regiões claras e as de sombra, por exemplo, pode ultrapassar os 200 graus Celsius. É necessário ainda se locomover por, pelo menos, 500 metros e enviar imagens em alta resolução de missões anteriores presentes por lá.

Mas, antes de tudo isso, a primeira tarefa é promover um verdadeiro espetáculo, que poderá ser assistido por muitas pessoas aqui na Terra. "É preciso transmitir para a Terra seu momento de pouso lunar. A expectativa para essa cena é mais ou menos 1 bilhão de pessoas assistindo ao pouso lunar da primeira missão privada da humanidade", diz Sérgio Cabral Cavalcanti, empresário e fundador da SpaceMETA.

O projeto brasileiro é bastante inovador e uma das suas principais características é não repetir qualquer engenharia usada até hoje para explorar a superfície da Lua. Mais do que isso, os três robozinhos que serão levados para o Espaço são 100% projetados e produzidos no Brasil, além de totalmente não-poluentes. "A primeira das inovações foi o uso do etanol como combustível. O etanol gera 60% de água após sua combustão. Ou seja, é um combustível não poluente e bastante atrativo e interessante para a missão. Outro detalhe é que o nosso lançamento não será feito da superfície da Terra. Ele será lançado de balão ou por um avião. Além disso, será feito numa base no Brasil, perto da linha do Equador", conta Sérgio.
 
Na Lua, esses esferóides, assim chamados por suas formas de bola, vão se locomover sem a necessidade de combustível. Com essa aparência de “vírus” gigante, os robôs possuem diversas.

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