A Secretaria da Saúde do Estado vai desencadear no dia 28 de fevereiro uma megaoperação de combate ao mosquito transmissor da dengue na Região Metropolitana de Fortaleza e litoral cearense, com a realização de dois ciclos de aplicação de inseticida em 71 localidades, distritos ou sedes de 24 municípios (Dentre estes, Acaraú) e 14 bairros das regionais I e II da capital. A Operação Carnaval utilizará 16 carros fumacê e os equipamentos costais das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES) para lançar 11.850 litros de inseticidas em um total de 16.622 quarteirões. O primeiro ciclo de aplicação do inseticida acontecerá antes do Carnaval, de 28 de fevereiro a 5 de março e, o segundo, após o feriado, de 14 a 19 de março.
A ação da Secretaria da Saúde vai diminuir os riscos de proliferação descontrolada do Aedes aegypti nos municípios que registram maior concentração de pessoas no período do carnaval. O controle químico do mosquito é feito com inseticidas fornecidos exclusivamente pelo Ministério da Saúde e deve ser utilizado exclusivamente em situações de emergência e de forma racional e segura. A aplicação do inseticida provoca o desalojamento do mosquito adulto e o atinge em pleno voo, única forma de ter eficácia. A ação do produto só é efetiva quando o inseticida está em suspensão no ar e só mata o mosquito adulto. Com a ventilação a uma velocidade de 6 Km/h, a ação do produto dura de 40 minutos a uma hora e meia.
Ao mesmo tempo em que faz o combate direto do mosquito, a Secretaria da Saúde realiza ações de mobilização para reduzir os riscos de uma possível epidemia de dengue em 2011. Também no dia 28, às 8 horas, será lançada no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará a campanha “Indústria sem dengue”. Até o dia 4 de março a FIEC, uma das 22 entidades que integram o Comitê Estadual de Mobilização contra a Dengue, fará ações de prevenção em centenas de indústrias localizadas nas macrorregiões de Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte. O lançamento da campanha ocorrerá simultaneamente nesses três municípios.
Desde o ano passado, a Sesa vem alertando os prefeitos e secretários municipais e os profissionais de saúde sobre o risco maior de mortes em crianças e adolescentes com menores de 16 anos. Isso porque o vírus 1, que desde 1995 não circulava no Ceará, voltou a ser transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Quem nasceu de lá para cá não está imune ao vírus 1. Os adultos, na grande maioria, já foram contaminados e assim estão livres do vírus tipo 1 da dengue.
Com informações do Portal do Governo do Estado do Ceará
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