A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o edital de licitação para construção e operação de nova subestação de energia e mais uma linha de transmissão no Ceará, com previsão de entrada de operação em 2012. Além do Estado, Rio Grande do Norte e Bahia também foram contemplados no certame que ocorrerá no próximo dia 3 de setembro, às 10 horas na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo.
A região Norte do Ceará será a beneficiada com os novos empreendimentos, que atenderão aos municípios de Sobral, Santana do Acaraú, Morrinhos, Marco, Bela Cruz e Acaraú. Serão construídas a linha Acaraú II, de 230 kV, que terá 97 quilômetros de extensão, e a subestação Acaraú II, com potência de 200 MVA. De acordo com a Aneel, as obras deverão gerar aproximadamente 400 empregos diretos.
A agência informou que a empresa vencedora da licitação terá uma receita anual permitida de até R$ 7.117.510,00, ou seja, este é o lucro máximo que a contratada poderá obter pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários, a partir da entrada em operação comercial das instalações.
A Aneel, em nota, informou que a linha e a subestação tem por objetivo "incentivar à inserção da energia eólica na matriz energética nacional visando aos benefícios ambientais, operacionais e socioeconômicos destes projetos localizados em parte do Norte e Noroeste do Ceará, em região com capacidade reduzida de redes de transmissão e de subtransmissão".
As obras atendem a uma das principais reivindicações dos investidores em energia dos ventos, que reclamam da falta de conexão entre os empreendimentos eólicos e o Sistema Interligado Nacional (SIN). Hoje, muitas vezes, o próprio empreendedor precisa arcar com os custos da ligação de seu parque ao SIN, o que acaba por contribuir para elevação do investimento na construção e operação dos parques, impactando, no fim, no preço da energia.
Em relação às subestações, o Ceará já havia garantido duas novas subestações no leilão da Aneel do ano passado, que foram arrematados pela Chesf e ATP Engenharia. Serão construídas as subestações Pecém II e a Aquiraz II. A primeira possibilitará o escoamento da capacidade de geração que se instalará no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), permitindo a conexão para as indústrias de base, como siderúrgica e refinaria. A de Aquiraz viabilizará suprimento à região leste de Fortaleza, local visto pela Aneel como ponto de vasto desenvolvimento urbano e econômico com o avanço do turismo.
Ao todo, serão negociados no leilão de setembro cinco linhas de transmissão com extensão de 516 km e quatro subestações. Os equipamentos estão divididos em três lotes, com o Ceará compondo o Lote C.
O Rio Grande do Norte, com o Lote A, terá duas subestações e três linhas de transmissão, e a Bahia, no Lote B, terá linha e subestação. A Aneel estima a aplicação de R$ 300 milhões pelas empresas ou consórcios que vencerem o leilão.
A região Norte do Ceará será a beneficiada com os novos empreendimentos, que atenderão aos municípios de Sobral, Santana do Acaraú, Morrinhos, Marco, Bela Cruz e Acaraú. Serão construídas a linha Acaraú II, de 230 kV, que terá 97 quilômetros de extensão, e a subestação Acaraú II, com potência de 200 MVA. De acordo com a Aneel, as obras deverão gerar aproximadamente 400 empregos diretos.
A agência informou que a empresa vencedora da licitação terá uma receita anual permitida de até R$ 7.117.510,00, ou seja, este é o lucro máximo que a contratada poderá obter pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários, a partir da entrada em operação comercial das instalações.
A Aneel, em nota, informou que a linha e a subestação tem por objetivo "incentivar à inserção da energia eólica na matriz energética nacional visando aos benefícios ambientais, operacionais e socioeconômicos destes projetos localizados em parte do Norte e Noroeste do Ceará, em região com capacidade reduzida de redes de transmissão e de subtransmissão".
As obras atendem a uma das principais reivindicações dos investidores em energia dos ventos, que reclamam da falta de conexão entre os empreendimentos eólicos e o Sistema Interligado Nacional (SIN). Hoje, muitas vezes, o próprio empreendedor precisa arcar com os custos da ligação de seu parque ao SIN, o que acaba por contribuir para elevação do investimento na construção e operação dos parques, impactando, no fim, no preço da energia.
Em relação às subestações, o Ceará já havia garantido duas novas subestações no leilão da Aneel do ano passado, que foram arrematados pela Chesf e ATP Engenharia. Serão construídas as subestações Pecém II e a Aquiraz II. A primeira possibilitará o escoamento da capacidade de geração que se instalará no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), permitindo a conexão para as indústrias de base, como siderúrgica e refinaria. A de Aquiraz viabilizará suprimento à região leste de Fortaleza, local visto pela Aneel como ponto de vasto desenvolvimento urbano e econômico com o avanço do turismo.
Ao todo, serão negociados no leilão de setembro cinco linhas de transmissão com extensão de 516 km e quatro subestações. Os equipamentos estão divididos em três lotes, com o Ceará compondo o Lote C.
O Rio Grande do Norte, com o Lote A, terá duas subestações e três linhas de transmissão, e a Bahia, no Lote B, terá linha e subestação. A Aneel estima a aplicação de R$ 300 milhões pelas empresas ou consórcios que vencerem o leilão.
SÉRGIO DE SOUSA
Repórter
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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