Está em fortaleza há quatro dias o empresário Marcos Epp, um dos grandes produtores de leite do Paraná.
A convite da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Epp visita o perímetro irrigado do Baixo Acaraú, onde ele e outros pecuaristas paranaenses poderão, no curto prazo e com o apoio do Governo do Estado, investir na pecuária de alto padrão, utilizando para isso o pastejo irrigado – ou “método voisin”.
No Paraná, em áreas de pastejo irrigado, a produção média de leite é de 35 litros por vaca/dia. Aqui, são só 15 litros. O problema é que, lá no Sul, um hectare de terra para a pecuária custa R$ 30 mil; aqui no Ceará, nas áreas dos perímetros irrigados do Dnocs, esse preço é quase simbólico: R$ 3 mil.
O diretor de agronegócio da Adece, Francisco Zuza de Oliveira, esteve no Paraná em novembro do ano passado e lá se reuniu com os maiores pecuaristas e com os dirigentes das grandes cooperativas de produtores de leite, aos quais expôs as vantagens comparativas do Ceará, citando, principalmente, a qualidade e o preço das terras e, de quebra, a disponibilidade de água.
Carlos Epp, que é conselheiro da Associação Paranaense dos Criadores de Gado Holandês, está entusiasmado com o que já viu nas três áreas cearenses onde a agricultura irrigada faz a diferença. O Ceará já tem 5 mil hectares de pastejo irrigado. Mas poderá ter 3 vezes mais, se os paranaenses vierem para cá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário