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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

COMPARAÇÃO: Ceará tem um dos IPVAs mais baratos entre os estados



Janeiro é tradicionalmente o mês de pagar as contas. Impostos, além dos ``excessos`` do Natal vêm à tona e a solução é organizar o orçamento para arcar com todos os compromissos. Para os contribuintes cearenses que reclamam do volume de impostos vem a boa notícia: o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do Ceará é um dos mais baratos do País. No Estado, as alíquotas cobradas variam de 1% a 2,5%, enquanto em outros chegam a 4%.

O POVO pesquisou entre os sites de algumas Secretarias da Fazenda de outros estados do País e comparou os preços dos impostos de três modelos de motocicletas (Honda Biz 125 ES, Yamaha Factor YBR125 E e Sundown Hunter 125 SE) e cinco modelos de veículos (Volkswagen Gol 1.0, Ford Fiesta 1.0, Fiat Uno Flex, Fiat Palio Fire e Chevrolet Celta 2P Life).

O resultado foi a constatação de que Ceará está entre os estados com menores valores de IPVA. O imposto cobrado em uma moto Honda Biz 125 ES 2009 no Ceará é de R$ 48,36, mesmo montante na Bahia e relativamente superior ao do Acre (R$ 47,34). Nos três estados a alíquota é de 1% para motocicletas. O imposto do mesmo bem sobe para R$ 97,10 em Alagoas. Em São Paulo, o custo vai a R$ 103,72. A diferença entre o valor do Ceará e do Estado pesquisado onde o montante é o mais elevado (São Paulo) chega a 46%.

Entre os veículos, as variações continuam expressivas entre os estados, chegando a 48% quando se compara o Ceará e São Paulo no modelo Ford Fiesta 1.0 2009. Localmente, o imposto cobrado é de R$ 588,02 com alíquota de 2%. No outro estado, onde o percentual é de 4%, o valor cobrado passa a R$ 1224,20.

O popular Volkswagen Gol 1.0 2009 obteve o menor valor no Acre (R$ 399,70 e 2% de alíquota), seguido pelo Mato Grosso (R$ 424,10 e 2%). Ceará e Bahia aparecem com valores e alíquotas iguais (R$ 510,47 e 2%).

Resultado esperado

O bom posicionamento do Ceará entre os estados já era esperado, segundo o secretário adjunto da Secretaria da Fazenda, João Marcos Maia. Ele explicou que o Governo já aplica uma política de redução de carga. ``O Estado tem apostado na eficiência de controle da cobrança e no estímulo para o cumprimento voluntário``, apontou.

Teresa Fernandes
economia@opovo.com.br  


Fonte: Jornal O POVO

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