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terça-feira, 4 de agosto de 2009

REBELIÃO: Detentos rebelados em Acaraú, após a morte de um colega na cela


Os 65 presos atualmente recolhidos da Casa de Detenção de Acaraú, zona Norte do estado, a 222km de Fortaleza, realizaram um protesto, na manhã de ontem (03/08), como forma de reivindicar melhorias naquela cadeia, entre elas, a alimentação e ampliação no número de agentes penitenciários. O motim dos presos começou cedo da manhã, logo após eles saírem das celas para o banho sol.

“Cheguei pela manhã, como faço diariamente, e coloquei todos fora das celas, mas, de repente, eles se amotinaram e resolveram fazer o protesto”, disse Manoel Marcelino, agente prisional da cadeia.

Segundo Marcelino, a cadeia só tem condições de manter encarcerado 20 presos, mas hoje se encontra com 65, dos quais 11 estão no regime de semiliberdade, ou seja, apenas dormem no estabelecimento.

Os detentos alegavam que estavam revoltados com o descaso da direção da cadeia com a morte, supostamente por parada cardíaca, do preso Luís da Silva Vasconcelos, 43 , que cumpria pena por tráfico de drogas. Durante a madrugada, Luís da Silva passou mal e foi levado, às presas, para o hospital da cidade mas acabou morrendo minutos depois.

Indignados com a morte do colega de cárcere, os presos destruíram parte do telhado, atearam fogo nos colchões e ainda, danificaram a rede de energia elétrica.

Como forma de tentar amenizar o clima tenso no local e acabar com o motim, três presos foram encaminhados ao Fórum Monsenhor Sabino de Lima Feijão, onde tiveram uma audiência com o juiz da comarca de Acaraú, Carlos Augusto Marques de Sales.

*Morte de detento em cela gera rebelião em penitenciária do Ceará

ACARAÚ - A morte de um preso na penitenciária Municipal de Acaraú, distante 222 quilômetros de Fortaleza, deu inicio na madrugada dessa segunda-feira a uma rebelião que durou cerca de três horas. O detento Luiz da Silva Vasconcelos, de 43 anos, foi encontrado morto dentro da cela. A suspeita inicial é que tenha sofrido uma parada cardíaca. Os presos teriam se revoltado contra a demora do atendimento. Depois de três horas, uma negociação com o juiz da comarca de Acaraú, Cláudio Agusuto Marques de Sales pôs fim a rebelião na cadeia que abriga 65 presos. Eles reivindicaram ainda maior número de carcereiros - hoje são apenas dois -, comida de melhor qualidade e agilidade nos processos.

Fonte: O Globo, Direitoce

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