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sábado, 27 de dezembro de 2008

Bebidas ficam mais caras em janeiro no Ceará


E Enquanto o Governo Federal reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incidente nas vendas de carros novos, o inverso acontece em relação ao setor de bebidas, que sofrerá aumento na taxa de cobrança do mesmo IPI, além de reajustes de PIS e Cofins. Com a decisão, a partir de 1º de janeiro, cervejas, destilados, refrigerantes e água mineral já estarão mais caros na mesa do consumidor. No bar ou em casa.  O aumento deve chegar a até 25%, no chope. Mas a média deve variar entre 10% a 15% para as demais bebidas. “O ano já começa com aumento. Neste momento de crise internacional, a equipe econômica do Governo deveria pensar em segurar e não elevar custos para setores tão importantes, como o de serviços”, disse o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, no Ceará, (Abrasel-CE), Augusto Mesquita.  O economista, consultor e professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Lauro Chaves Neto, acredita que o aumento seja insignificante na composição inflacionária e teme que possa acontecer uma chantagem política por parte de empresários. “Alguns podem reajustar os produtos muito além do que realmente é necessário, usando, como desculpa, o aumento dos impostos”, avalia.  O economista lembra que, com as eleições presidenciais de 2010, o Governo Federal vai ser pressionado por setores da economia. “Qualquer movimento pode ter impacto no pleito eleitoral”, diz.  Em época de alta estação na cidade de Fortaleza e grande fluxo turístico, os preços mais caros, de cervejas e refrigerantes, não serão problemas na visão de Chaves. “São aumentos pontuais, nesta época do ano já é normal um reajuste no preço das bebidas”, afirma.  O presidente da Abrasel-Ce, Augusto Mesquita, diz que os grandes fornecedores vão mesmo aproveitar o momento para repassar os reajustes e, ainda, aumentar as margens de lucro, mas alerta que os donos de bares e restaurantes não podem ser responsabilizados pelo percentual de acréscimo. “A Ambev já anunciou aumento de 25% no custo do chope. É difícil trabalhar sem repassar preço. Outros grandes fornecedores não devem aumentar muito menos do que isso”, antecipa. O Governo explica que o IPI das bebidas não subia desde 2002. O PIS e a Cofins não eram elevadas desde 2004. A inflação no período foi de 42%, por isso, o aumento de agora seria inevitável. 

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